Tipo 1
O integrando R( x) é uma função racional da forma
sem pólos no eixo real e tal que o grau do denominador Q( x) é, no mínimo 2
unidades maior que o do numerador P( x) isto é:
Para calcularmos integrais do tipo 1, consideramos a integral de contorno
onde ![$C_\rho$](images/img4.gif)
e ![$\tau_\rho$](images/img5.gif)
são as curvas que se vêem na figura abaixo. Se
![$\rho$](images/img6.gif)
é suficientemente grande, todos os pólos de R( z) que estão no
semiplano superior são interiores a ![$C_\rho$](images/img4.gif) .
Como
segue que
Mas
onde ![$\sum r $](images/img10.gif)
é a soma dos resíduos de R( z) no semiplano superior e
portanto
Tipo 2
O integrando R1 é uma função racional finita de
![${\text {\ sen }}\theta$](images/img13.gif)
e
![$\cos
\theta$](images/img14.gif)
para
![$0\leq \theta\leq 2\pi$](images/img15.gif) :
A substituição
![$z=e^{i\theta}$](images/img17.gif)
transforma a integral I na integral
onde R2( z) é uma função racional de z e C é o círculo
unitário orientado positivamente, centrado em z=0. Ver figura 2 abaixo. Ora
R2( z) não pode ter pólos em C pois R1 ficaria infinito para algum
![$\theta$](images/img19.gif) .
Logo pelo teorema dos resíduos temos:
onde ![$\sum r $](images/img10.gif)
é a soma dos resíduos de R2( z) interiores a C.
Tipo 3
A integranda é
ou
,
sendo R(x) uma função
racional sem pólos no eixo real e tal que o grau do denominador é,
no mínimo 1 unidade maior que o do numerador, isto é:
Para calcularmos estas integrais, seja
e consideramos a integral
onde o contorno é o da figura 1 mais acima. Ora se ![$\rho$](images/img6.gif)
é suficientemente
grande todas as singularidades de
R( z) eimz que estão no semiplano
superior, estarão no interior de ![$C_\rho$](images/img4.gif)
e empregando o teorema dos resíduos obtemos:
onde ![$\sum r $](images/img10.gif)
é a soma dos resíduos de R( z) no semiplano superior.
Utilizamos agora um lema ( Lema de Jordan) que não provamos em aula que garante que:
e
portanto
e I1 e I2 são, respectivamente as partes real e imaginária de I.
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