"Meu avô Armando Chaves dos Santos era o tipo do cara que todos gostariam de conhecer.
Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer.
Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo:
Nunca vi tão bom!
Ele tinha uma sapataria, Dom Armando na rua do Acre, e todos os seus clientes o adoravam apenas pelas suas atitudes. Ele era um motivador nato. Se um cliente estava tendo um dia ruim, Armando estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei:
O senhor não pode ser uma pessoa tão positiva todo o tempo. Como você faz isso?
Ele me respondeu:
A cada manhã ao acordar digo para mim mesmo: Armando, você tem duas escolhas hoje.
Pode ficar de bom humor ou de mau humor. Eu escolho ficar de bom humor.
Cada vez que algo de ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido.
Eu escolho aprender algo.
Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.
Certo, mas não é fácil, argumentei.
É fácil, disse-me. A vida é feita de escolhas.
Quando você examina a fundo, toda a situação sempre há uma escolha.
Você escolhe como reagir às situações.
Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor.
É sua a escolha de como viver a sua vida.
Eu sempre lembro dele quando faço uma escolha.
Anos mais tarde ele cometera um erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã, foi rendido por assaltantes.
Dominado, enquanto tentava abrir o cofre, sua mão, tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele.
Por sorte ele foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital. Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo.
Quando lhe perguntei como estava, respondeu:
Nunca vi tão bom.
Contou-me o que havia acontecido perguntando:
Quer ver minhas cicatrizes?
Recusei ver seus antigos ferimentos mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto.
A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás, respondeu. Então, deitado no chão, ensanguentado, lembrei que tinha duas escolhas: poderia viver ou morrer. Escolhi viver.
Você não estava com medo? perguntei.
Os paramédicos foram ótimos. Eles me diziam que tudo ia dar certo e que eu ia ficar bom. Mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado. Em seus lábios eu lia:
"esse ai já era".
Decidi então que tinha que fazer algo.
O que fez?, perguntei.
Bem, havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Me perguntou se eu era alérgico a alguma coisa.
Eu respondi: "sim". Todos pararam para ouvir a minha resposta.
Tomei fôlego e gritei: "Sou alérgico a balas!" Entre as risadas lhes disse:
"Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não como morto."
Ele sobreviveu graças à persistência dos médicos, mas também graças à sua atitude. Aprendi que todo dia temos a opção de viver plenamente. Afinal de contas, "ATITUDE É TUDO".
Agora você tem duas opções:
1. Ler esta mensagem e guardá-la em alguma pasta, ou
2. Transmiti-la aos seus amigos para que possam tirar conclusões e repassá-las a outras pessoas.
Espero sinceramente que você escolha a Segunda opção.
Adaptação para meu falecido avô que sempre me ensinou ver o lado bom da vida.