 
 
 
 
 
   
 é um conjunto da forma
[a,b], (a,b], (a,b), [a,b) com
é um conjunto da forma
[a,b], (a,b], (a,b), [a,b) com 
 
 ou 
da
forma
ou 
da
forma 
 
![$[a,+\infty),\ \ (-\infty, b],\ \ (-\infty, b)$](img10.gif) with
with
 or finally
or finally 
 .
.Denotaremos um tal intervalo por J. Por |J| queremos denotar o comprimento de J.
O volume de Q, vol(Q), define-se como:
|  | (1.2) | 
 
 define-se como:
define-se como:
|  | (1.3) | 
 de retângulos tais que
de retângulos tais que 
 .
.




De (a), (b) e (c) decorre o seguinte Corolário que melhora a propriedade (c):
Uma função
 onde
onde 
  
 é aditiva se vale
é aditiva se vale
   
 .
Decorre do corolário que m* é aditiva
 sobre pares de conjuntos disjuntos se um deles é aberto ou fechado. Daremos
 agora um exemplo de conjuntos disjuntos para os quais não vale a aditividade
 da medida exterior de Lebesgue:
.
Decorre do corolário que m* é aditiva
 sobre pares de conjuntos disjuntos se um deles é aberto ou fechado. Daremos
 agora um exemplo de conjuntos disjuntos para os quais não vale a aditividade
 da medida exterior de Lebesgue: 
 
 
![$T:[0,1]\to [0,1]$](img29.gif) definida por
definida por
  
 .
Observe que T é uma bijeção . Uma órbita de T é um conjunto da
forma
.
Observe que T é uma bijeção . Uma órbita de T é um conjunto da
forma 
 onde
onde 
![$x\in [0,1]$](img33.gif) .
Duas órbitas são
disjuntas ou coincidem. O conjunto das órbitas forma, pois uma partição
de [0,1]. Seja A0 o conjunto obtido pela escolha de um ponto em cada
órbita de T. Observe que estamos usando aqui o axioma da escolha. De fato
este exemplo não pode ser construido sem o axioma da escolha.
.
Duas órbitas são
disjuntas ou coincidem. O conjunto das órbitas forma, pois uma partição
de [0,1]. Seja A0 o conjunto obtido pela escolha de um ponto em cada
órbita de T. Observe que estamos usando aqui o axioma da escolha. De fato
este exemplo não pode ser construido sem o axioma da escolha.
Afirmação 1. Se  
 .
.
Prova: Se 
 então 
x=Tj(y)=Ti(z) with
então 
x=Tj(y)=Ti(z) with 
 .
Mas então 
y=T-j(x) and 
z=T-i(x). Suponhamos sem perda de generalidade que x>y. Então 
existe
.
Mas então 
y=T-j(x) and 
z=T-i(x). Suponhamos sem perda de generalidade que x>y. Então 
existe 
 tal que i=j+k. Segue que
tal que i=j+k. Segue que
isto é y pertence à órbita de z e  ,
o que é uma 
contradição.
,
o que é uma 
contradição. 
Afirmação 2. 
![$[0,1]=\bigcup\limits_{j=-\infty}^{\infty}
T^j(A_0).$](img40.gif) 
Seja 
![$x\in [0,1]$](img33.gif) .
Então, x pertence a alguma órbita de T. 
Seja
.
Então, x pertence a alguma órbita de T. 
Seja 
 o elemento de A) nesta órbita. Então existe
o elemento de A) nesta órbita. Então existe 
 tal que  
x=Tk(x0), isto é
tal que  
x=Tk(x0), isto é
 
 
Isto segue de que m* pode ser definida usando-se apenas
intervalos que não contém o ponto  .
E para estes intervalos vale
que
.
E para estes intervalos vale
que 
 .
.
Se 
 fosse válida para quaisquer
fosse válida para quaisquer
![$A,\;B\subset\, [0,1]$](img48.gif) disjuntos, então fazendo 
Aj=Tj(A0) teríamos
disjuntos, então fazendo 
Aj=Tj(A0) teríamos
 
![\begin{displaymath}1=\mathfrak{m} ^*([0,1])=\mathfrak{m} ^*(A_0)+
\mathfrak{m} ^*(\bigcup\limits_{j\ne 0}A_j)=
\end{displaymath}](img49.gif) 
 
 
 
Segue que  
 ,
isto é ,
,
isto é , 
 .
Mas, neste caso,
.
Mas, neste caso, 
![\begin{displaymath}1=\mathfrak{m} ^*([0,1])=\mathfrak{m} ^*(\bigcup\limits_{\ver...
...e
\mathop{\pmb{\sum}}_{j\in \mathbb{Z} } \mathfrak{m} ^*(A_j)
\end{displaymath}](img55.gif) 
 
 .
O objetivo natural seria encontrar
 uma família de subconjuntos de
.
O objetivo natural seria encontrar
 uma família de subconjuntos de
 que contivesse os abertos e fechados (isto é a topologia) e 
para a qual
que contivesse os abertos e fechados (isto é a topologia) e 
para a qual
 fosse aditiva. Além disto é também razoável procurar 
uma tal
família de modo a ser fechada por uniões e interseções
enumeráveis. Antes de passarmos a estudar este problema provemos o
teorema 1.2.1
fosse aditiva. Além disto é também razoável procurar 
uma tal
família de modo a ser fechada por uniões e interseções
enumeráveis. Antes de passarmos a estudar este problema provemos o
teorema 1.2.1
Na prova do teorema 1.2.1 usaremos o seguinte lema:
 e
e  vale:
vale:
 
 indica o ínfimo das somas a direita tomadas
sobre todos os recobrimentos {
indica o ínfimo das somas a direita tomadas
sobre todos os recobrimentos {
 } de E por 
famílias de
retângulos com
} de E por 
famílias de
retângulos com 
 para todo i.
para todo i.
![\begin{proof}% latex2html id marker 240
[Prova.] Para provar este lema come\c ca...
...\le
\inf \:\mathop{\pmb{\sum}} _i \mbox{vol}( Q_i)
\end{displaymath}\end{proof}](img65.gif) 
![\begin{proof}% latex2html id marker 296
[Prova do teorema~\ref{T:med.bpem}.]
(a...
...l}(Q_i)
\end{displaymath}\noindent como quer\'\i amos demonstrar.\\
\end{proof}](img66.gif) 
![\begin{proof}% latex2html id marker 382
[Prova do Corol\'ario~\ref{C:med.tecn}]....
...\infty A_n$\space \ e usando a defini\c c\~ao dos $A_n$ 's
temos que
\end{proof}](img67.gif) 
Provados o teorema 1.2.1 e o corolário 1.2.1 
continuamos na nossa busca de uma
família de subconjuntos de 
 para a qual a medida 
exterior seja aditiva. 
Para tal introduzimos as seguintes definições estabelecidas essencialmente
por Caratheodory.
para a qual a medida 
exterior seja aditiva. 
Para tal introduzimos as seguintes definições estabelecidas essencialmente
por Caratheodory.
 separa o par
separa o par 
 se
se 
 e
e 
 .
.
 
 é mensurável se
é mensurável se
|  | (1.4) | 
A família de conjuntos mensuráveis denota-se 
 e se,
e se,
 ,
sua medida 
exterior de Lebesgue denota-se m(A) e se
denomina medida de Lebesgue de A. A família
,
sua medida 
exterior de Lebesgue denota-se m(A) e se
denomina medida de Lebesgue de A. A família 
 e a função
e a função 
![$m:\boldsymbol{ \boldsymbol{ \mathscr{M} } }(\mathbb{R} ^n)\to [0,+\infty]$](img78.gif) são casos particulares do
contexto mais geral dado pelas seguintes definições:
são casos particulares do
contexto mais geral dado pelas seguintes definições:
 de 
subconjuntos de X é
uma
de 
subconjuntos de X é
uma  -álgebra se satisfaz:
-álgebra se satisfaz:
 .
.
 .
.
 .
.
 e que
e que 
 .
.
 uma
uma  -álgebra em X. Uma 
função 
definida em
-álgebra em X. Uma 
função 
definida em 
 
![$\mu:
\boldsymbol{ \mathscr{A} } \mapsto [0,+\infty]$](img86.gif) é uma medida se para toda 
família
é uma medida se para toda 
família
 de conjuntos disjuntos vale
de conjuntos disjuntos vale
 
 é uma
é uma   -álgebra em
-álgebra em 
 (pelo  teorema 1.2.2 )
 e
(pelo  teorema 1.2.2 )
 e 
![$\mathfrak{m} :\boldsymbol{ \boldsymbol{ \mathscr{M} } }(\mathbb{R} ^n)\to
[0,+\infty]$](img89.gif) é uma medida (pelo teorema 1.2.3 ).
Outra
é uma medida (pelo teorema 1.2.3 ).
Outra  -álgebra fundamental é a
-álgebra fundamental é a  -álgebra de Borel. Para defini-la introduzimos primeiro
o conceito de
-álgebra de Borel. Para defini-la introduzimos primeiro
o conceito de  -álgebra gerada por uma família de subconjuntos. Dada uma 
família
-álgebra gerada por uma família de subconjuntos. Dada uma 
família 
 de subconjuntos de X, dizemos que
de subconjuntos de X, dizemos que 
 é a
é a  -álgebra 
gerada por
-álgebra 
gerada por 
 se é a menor
se é a menor  -álgebra que contém
-álgebra que contém 
 ; mais precisamente, se
; mais precisamente, se 
 é uma
é uma  -álgebra e
-álgebra e
 para toda
para toda  -álgebra
-álgebra 
 tal que
tal que 
 .
Que
.
Que 
 existe é trivial( basta tomar a interseção de todas as
existe é trivial( basta tomar a interseção de todas as
 -álgebras em X que contém
-álgebras em X que contém 
 )
e a unicidade segue da 
própria
definição.
)
e a unicidade segue da 
própria
definição. 
 -álgebra de Borel de
-álgebra de Borel de 
 ,
e denotamos por
,
e denotamos por 
 ,
como aquela gerada pelos conjuntos fechados.
,
como aquela gerada pelos conjuntos fechados. é uma
é uma  -álgebra , ela contém todos os complementares dos
fechados, isto é, os abertos. Observamos que a
-álgebra , ela contém todos os complementares dos
fechados, isto é, os abertos. Observamos que a  -álgebra gerada pelos abertos
também é a de Borel, porque contém todos os complementares de abertos,
isto é os fechados. Então, denotando-a por
-álgebra gerada pelos abertos
também é a de Borel, porque contém todos os complementares de abertos,
isto é os fechados. Então, denotando-a por  
 ,
resulta da 
definição de
,
resulta da 
definição de  -álgebra gerada por, que
-álgebra gerada por, que  
 .
Além disso
.
Além disso

porque  
 é uma
é uma  -álgebra que contém todos os
fechados, e estes geram
-álgebra que contém todos os
fechados, e estes geram 
 .
.
A relação " " acima é estrita ( o que demonstraremos
mais tarde), mas todo mensurável é uma união disjunta de um boreleano
e um conjunto de medida zero.
" acima é estrita ( o que demonstraremos
mais tarde), mas todo mensurável é uma união disjunta de um boreleano
e um conjunto de medida zero.
![\begin{proof}% latex2html id marker 566
[Prova do teorema~\ref{T:med.algp}]. Pra...
...i^{'}$\space est\~ao em
$\boldsymbol{ \mathscr{M} }(\mathbb{R} ^n).$\end{proof}](img100.gif) 
  ![\begin{proof}% latex2html id marker 718
[Prova do teorema~\ref{T:med.adtp}.] Pri...
...N$\space fazendo $N\to \infty$\space \ref{E:med.ine} est\'a
provado.
\end{proof}](img101.gif) 
 
 
 
 
